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segunda-feira, 13 de abril de 2015


Netanyahu inteirando-se do estado de terroristas acolhidos em hospitais israelitas
 
OS LAÇOS DE SANGUE ENTRE ISRAEL E A AL QAIDA

Informações objectivas que correm mundo dão conta dos laços de sangue existentes entre entidades tão dignas, democráticas e civilizadas como Israel e os Estados Unidos da América e grupos sanguinários, terroristas e repugnantes como a Al Qaida e o Estado Islâmico, ou ISIS, ou Daesh, seja lá o que for.

Não é necessário ir às origens destes grupos, por exemplo a familiaridade entre a CIA e Bin Laden nos tempos áureos dos “combatentes da liberdade” no Afeganistão, ou às sagas igualmente libertadoras na Síria e na Líbia, as quais pariram esse monstro de mil e uma cabeças que é o ISIS.

Porém, como todos sabem, estas verdades nuas, cruas, puras e duras não passam de simples teorias da conspiração nascidas de cabeças ventosas sempre aptas a ver o mal e a caramunha onde só existem bondade e direitos humanos.
O pior… Bem, o pior é quando uma bíblia, um deus da informação, um ícone da liberdade de expressão se deixa contaminar por esses males.

Pois o Wall Street Journal, essa venerável publicação acima de qualquer suspeita, dá conta de que um seu repórter no terreno, e o terreno é o Monte Bentel nos Montes Golã ocupados por Israel à Síria, contactou oficiais israelitas que acolhem terroristas da Frente Al-Nusra (mais um dos muitos pseudónimos da Al Qaida) feridos, remetem-nos para hospitais em Israel para serem cuidados, e depois devolvem-nos aos seus postos para prosseguirem a empreitada de destruir o país vizinho, que é também o pior pesadelo dos expansionistas sionistas.

Não pensem que o repórter do intocável WSJ se passou ou terá partilhado alguns dos incentivos de doping circulando entre os grupos terroristas. Ele cita oficiais israelitas, os quais, como peões de um humanismo sem limites, dizem que “não perguntam quem são os feridos” nem fazem qualquer discriminação no acolhimento, o que, traduzindo, significa que tanto faz serem da Al Qaida, do ISIS, do Exército Sírio da Liberdade, moderados ou extremistas, se combatem Assad são bem-vindos. Tudo fácil. Ora quem já visitou Israel sabe o que passa nas fronteiras, onde a presunção dominante é a de culpa. E depois de tratados e curados os terroristas são devolvidos à procedência, “para seguirem o seu caminho”, de acordo com o oficial citado pelo WSJ.

Tudo isto se passa na região de Quneitra, onde se separam o sector sírio (nas mãos dos terroristas) e a área dos Montes Golã ocupada por Israel.

Sabia-se, por informações anteriores divulgadas por membros dos corpos de paz da ONU no terreno, que existia “compreensão” (a palavra é do oficial israelita citado pelo WSJ) entre os terroristas islâmicos – a quem nunca se ouve uma palavra de solidariedade com os palestinianos – e Israel. Conhecem-se fotos nas quais o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, visita hospitais onde procura inteirar-se do estado de saúde dos seus aguerridos hóspedes. Os relatórios da ONU, por exemplo, revelam que Israel montou hospitais de campanha nos Montes Golã para acolher os terroristas e onde faz uma triagem entre os que podem ser tratados no local e os que seguem de helicóptero para hospitais israelitas.

Até agora, porém, tudo isto era teoria da conspiração, informação inquinada, maldosa, fruto de mentes transtornadas que, bem vistas as coisas, estão sintonizadas com o mais sangrento terrorismo.

O que dizer agora da informação veiculada pelo insuspeito Wall Street Journal? A primeira reacção foi silenciá-la. Todos podem testemunhar que uma informação de facto tão significativa sobre os meandros do terrorismo não saltou das páginas da bíblia para os telejornais, ao contrário de tantas outras que nos doutrinam com as teses dominantes neste belo mundo.

O WSJ que se cuide. Não tarda carimbam-lhe a chancela de terrorista.

 

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